segunda-feira, 29 de abril de 2013

A eterna procura


Durante a minha vida (ainda não muito longa mas o suficiente para a equivalência a um estágio), aprendi a procurar a felicidade em diferentes locais e de diferentes formas. Já a procurei em pessoas. Encontrei-a lá não raras vezes mas aquelas em que procurei e me decepcionei foram tão dolorosas que aprendi a não o fazer. Nenhuma pessoa consegue dar-nos a felicidade por si só. Ponto. Nós é que podemos ir buscá-la à nossa interação com essa pessoa enquanto sujeitos sempre ativos na construção que fazemos em conjunto. Esperar do outro a luta que nos dará os frutos não resulta. Também já procurei a felicidade em objetos. Nunca de forma muito pronunciada felizmente, mas em demasia para o que a minha racionalidade permitia. Os objetos fazem-nos felizes, claro que fazem. Mas é uma felicidade limitada no tempo e na intensidade de satisfação que nos traz. Desvanece em momentos chave que pedem as forças de uns braços que esses objetos não enrijecem. Tudo isto para vos dizer que embora ainda não tenha encontrado o caminho, a jogada certeira, o cavalo certo, tenho aprendido nestes últimos tempos alguns caminhos menos acidentados, alguns atalhos refrescantes e que me levam cada vez mais perto do que penso ser isso de “ser feliz”. Clichês à parte, esteve sempre ali: nos outros, apimentados pelos objetos mas sempre, sempre nas minhas mãos, em mim. 

*Salvaguarda-se o efeito que o atarax e outros que tais podem ter no meu discernimento e na minha propensão para a lamechisse. 



Uma boa semana para tod@s*

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Há sempre algum senão...

Doi-me a cabeça há mais de uma semana. Um dor relativamente fraca mas persistente, que se agrava à noite. O meu nariz não tem descanso com tanta coceira e qualquer piada relativamente ao consumo de materiais ilícitos também já foi usada com a minha pessoa. É a primavera minha gente... Essa que eu adoro, que eu venero, que eu aprecio até ao mais pequeno pormenor. É este amor corrosivo que me está a deixar assim....




segunda-feira, 22 de abril de 2013

Era o Sporting ter ganho e tínhamos um fim de semana ideal....



Outra questão: Porque é que no próximo fim de semana os primos da Sibéria nos vêm visitar? O Pedrocas deve trabalhar por turnos ao fim de semana, só pode.



quarta-feira, 17 de abril de 2013

Sempre em grande...

... a Sarocas. Quem estaria a fofa a tentar vender no funeral da Margaret Thatcher? "Venham ver os preços baratinhos, se levarem a rainha e o rei só pagam um"...






... a Gwyneth. Eleita pela revista Star como a elebridade mais odiada do mundo. Isso é que é ter amigos heim? O Castelo Branco é que não é considerado celebridade minha fofa (não tão fofa segundo a revista), senão o lugar era dele não te preocupes.





terça-feira, 16 de abril de 2013

És mais bonita do que o que pensas*

Achei este vídeo da Dove tão simples, tão bonito e ao mesmo tempo tão tocante.  É mesmo verdade, nós somos críticos atrozes de nós mesmos. E todos somos um bocadinho mais bonitos do que aquilo que pensamos, somos sim senhor.



segunda-feira, 15 de abril de 2013

Porquê?

Aquilo que nos distancia dos animais é a consciência, a racionalidade, a deliberação tendo em mente a memória de um passado e a antecipação de um futuro. É aquilo que torna o homem distinto que ao mesmo tempo o está a matar. 

Foi confirmada a terceira explosão em Boston. Alguém decidiu que hoje podia usar o que o distingue dos animais para ter atitudes que não pertencem ao mais sedento deles. Alguém decidiu que era deus daqueles destinos. Alguém envergonhou a raça a que pertenço. 





sexta-feira, 12 de abril de 2013

Eu quero duas coisas...

1. Sol. Muito sol. Carradas de sol. Sentir calor da pele, sentir suor (ok isto torna-se um pouco estranho, deve ser o desespero a falar por mim), sentir sede, muita sede e vontade de nadar em piscinas e no mar. Quero acordar de manhã com sol na janela, sentir vontade de me levantar e de vestir roupa fina,  de sair à noite para esplanadas à beira mar.

2. Que as pessoas parem de dizer com ar de desdém: "Para quem foi para a praia nem estás muito morena". Pessoas, à parte de todas as explicações que poderia dar relativamente aos efeitos nocivos do sol para a pele, espero que compreendam que não vou para a praia com o objetivo de ficar morena. Para isso ficava no jardim de minha casa que no pico do verão escalda que só visto. Agora mais a sério, preocupa-me um pouco esta ideia. Admito que um corpo dourado fica mais bonito, com um aspeto mais saudável. Porém, entendam que isto também é possível com a aplicação de protetores solares. Não se metam em bronzeadores que mais parecem óleo de fritar batatas fritas. A sério, o moreno fica mais forte mas sai muito mais depressa e a pele fica com um aspeto mais rugoso. Eu uso sempre protetor com índice superior a 30 e mesmo assim por vezes tenho sustos. 

Resumindo: sol vem para a minha beirinha que eu sou muito ajuizada e sei bem como lidar contigo!  




segunda-feira, 8 de abril de 2013

Hoje foi dia da passeio... Mas só para ver...

Hoje foi dia de passeio... Os guias levaram-nos a uma joalharia e a uma fabrica de peles. Agora os preços, ai os preços minha gente... Mas gostei de ver... Mesmo que me tenha ficado por isso.











sexta-feira, 5 de abril de 2013

Por aqui vai-se andando...

O tempo, contrariamente ao que se previa, esta ótimo. Tenho aproveitado para alimentar o corpinho com vitamina D, para nadar na agua da piscina (ainda frescota) e para encher a barriguita com doces (a comida em si não me prende muito e não comer carne neste pais limita-nos um bocadinho as opções). Conclusão: vou chegar ai com um quilitos a mais mas também mais morenaça*



quinta-feira, 4 de abril de 2013

Pequenos pedaços de grandes momentos

E o destino foi Antalya na Turquia. Uma viagem há muito combinada, um descanso muito ansiado. Tudo se tem resumido a descanso, a sol e a dolce fair niente. É muita mulher tapada, é muito homem espantado com uns simples calções, é uma cultura que não aprecio muito. Mas o calorzinho compensa... Vou ver se mando um pouquinho para aí sin?

quarta-feira, 3 de abril de 2013

terça-feira, 2 de abril de 2013

Os apertos...

Desde muito pequena que a ansiedade me prega partidas valentes. Raramente tenho a consciência da sua presença: não sou de deixar de dormir nem comer, não me queixo de não conseguir fazer as coisas. No entanto, o meu corpo, esse matreiro constituído por um sem fim de células que se julgam sobredotadas, acaba por perceber primeiro. Lembro-me de já ter experimentado de tudo: o cair do cabelo, os eczemas capilares, as crises de asma, as gastroenteritis...Mas agora, agora surgiu um dado novo, um maravilhoso novo sinal luminoso que o meu corpo envia para me lembrar que está na horinha de travar nas descidas: os apertos no peito. Sei que é coisa banal nestas andanças mas a mim aflige-me um pouco. Começa a parecer uma crise de asma e continua como se de um ataque de pânico se tratasse. É chato, persistente e mói. Pior, é que não sabemos muito bem o que fazer para amenizar por estes lados. Não pensar nas coisas é pior, já devem ter percebido que tenho uma mente prima das pessoas que têm perturbação obsessivo compulsiva e quanto mais tento não pensar mais as coisas me saltitam na mente. Distrair, pelos mesmos motivos, não resulta. 

Alguém por aí a quem a maldita chateie? Se sim, o que lhe fazem? Os meus anseios mais desestruturantes agradecem muito qualquer ajuda*