segunda-feira, 24 de junho de 2013

Eu estou tão mas tão perto de comprar isto...

... e até já me imagino aos murros à caixa quando tiveres um daqueles ataques que só umas boas bolachinhas atenuam... Basicamente, o "Kitchen Safe" (assim se chama o túmulo), tranca qualquer tipo de alimento dentro de um frasco durante um período que pode ir desde um minuto a dez dias. O autor de tal espetacular engenho diz que não há forma de enganar a caixa e nem retiras as pilhas resolve. A única maneira de conseguir comer o que está lá dentro antes do tempo, explica Krippendorf, é destruindo-a. Só uma questão: fazem caixas maiores para guardar mais coisas que andam a atrapalhar a minha vidinha? Umas tantas que tinha para colocar aí e acreditem, não só de índole culinária...   




quarta-feira, 19 de junho de 2013

E o dito voto de pobreza?

Sempre tive um certo fascínio pelo Tibete e pelos monges que lá habitam. Não propriamente pela religião em si mas sim pela beleza das montanhas e dos seus santuários, pelo silêncio e calma que deles emana. Sempre os imaginei algo idosos, com cabeça rapada, falar pausado e tom baixo, com poucas vestes e sábios, muito sábios. Ora bem, como tudo nesta vida muda, parece que agora os monges andam a viajar de malas Loius Vitton e óculos de sol em jatos particulares... É um sinal dos tempos meus amigos, é um sinal dos tempos...Ai Dalai Lama mete algum juizo nos teus pupilos...







segunda-feira, 17 de junho de 2013

Uma posição estranha quanto à greve dos professores

Há poucos assuntos que me deixam numa ambivalência tão grande como esta greve dos professores neste dia de exame de língua portuguesa. Começo por dizer que respeito e admiro imenso a profissão de professor. São a base, a estrutura de todas as aprendizagens que fazemos ao longo da vida, ensinam-nos a ler, a escrever, a contar e, acima de tudo e mais importante, a pensar. Como em tudo na vida, tive professores bons e professores maus. Com os primeiros aprendi imenso, cresci, tornei-me uma adulta com pensamento crítico capaz de enfrentar etapas mais atrozes como a universidade e, mais tarde, o mundo laboral. Com os segundos, aprendi nada mais nada menos do que a valorizar os primeiros. Compreendo todos os argumentos que apresentam, as injustiças que sentem e a necessidade que têm de fazer com que valorizem a sua profissão. Mas hoje, hoje sinto um aperto estranho com a luta deles. Não consigo não me colocar na pele de milhares de alunos que passaram estas últimas semanas a estudar na permanente incerteza da existência ou não de exame. Não consigo deixar de pressentir a aflição que sentiria, eu, pessoa dada a apertos ansiógenos em fases de exames. Não consigo imaginar o que será chegar à escola pronto para apresentar tudo o que sei e ouvir que não há exame, que tenho de voltar não se sabe bem quando, nem se sabe bem como. Não consigo deixar de sentir a frustação de não ter a tarde de hoje como aquele descanso merecido depois da luta: a luta ainda nem começou dizem eles. Compreendo todos os argumentos dos professores, assim como as evidências de que o ensino enquanto instituição social está também a massacrar as oportunidades dos alunos. Mas fui aluna até há muito pouco tempo. Ainda sinto ainda aquele aperto no estômago que caracteriza a vésperas das grandes provas, ainda sei o que é ansiar pelas horas a seguir à conclusão do exame.  Talvez a minha ansiedade crónica de recente ex-aluna me esteja a toldar o discernimento. Há alguém por aí nesta situação ou que tenha uma opinião bem fundamentada acerca deste assunto? Estou no meio da ponte e, acreditem, há muito poucos assuntos que me deixam assim.  

terça-feira, 11 de junho de 2013

Alentejo, parte II



Castelo de Marvão

E tudo isto para dizer que na vida anterior de certeza que morei por cá... Se me sair o Euromilhões, venha dai um monte alentejano* 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Alentejo, parte I

Raposa, Coruche

Capela dos ossos, Évora

Capela dos ossos, Évora

Templo de Diana, Évora

Wine bar, Évora

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Corpo são mente sã (o título cliché)...

Fui fazendo diversas modalidades de exercício desde sempre. Já fiz aeróbica, yoga, ginástica rítimica, musculação,voleibol,... No entanto, tenho um grande problema em mim que me impede de dar continuidade a qualquer uma delas: canso-me facilmente. Nas primeiras semanas é a loucura mas depois tudo passa a ter mais interesse do que aquilo. O facto de ser relativamente magra também não me fazia insistir porque sentia que não se notava nada o que eu estava  a fazer. Burrice minha, eu sei: parando tive cada vez mais tendinites, maior dificuldade em controlar a asma e todas essas coisas que se enumerasse me levariam a tirar o lugar de queixinhas à minha querida avó. Quando deixei de comer carne e fui ao nutricionista, ele disse-me que tinha muito pouca massa muscular e que tinha messsssssssssssssssmo de fazer exercício. Passados uns mesitos disso e após tentativas falhadas de ir fazendo em casa, ontem lá fui eu fazer a inscrição num ginásio. Duas vezes por semana com a promessa ao amigo que é professor lá  de que no sábado vou também fazer qualquer coisita ao ar livre. Finos que só eles, e para tramar os enjoadinhos como eu que se cansam depressa, agora só fazem contratos anuais cuja rescisão sem qualquer justificação implica o pagamento de uma penalização. É chato mas vai-me motivar (nem que seja pela avareza de ter de pagar sem lá ir). Fiz a primeira aula. MINHA NOSSA SENHORA. Há máquinas que fazem coisas inimagináveis, que mexem músculos que nem sentia antes e talvez desconhecesse que exstiam. Não aguentei os 20 minutos finais de bicicleta. Os meus músculos tinham vontade própria, tremiam de uma forma que me fazia querer deitar-me para o chão e chorar à espera que algum daqueles senhores que levantavam mais do que o meu peso nas máquinas me carregasse para o hospital. Hoje vou de novo. Dizem que custa menos. A ver vamos minha gente, a ver vamos....


Mudem o cenário de passadeira para bicicleta, tirem uns 20 kg ao senhor e acrescentem-lhe um rabo de cavalo e voilá eu ontem no final do treino. 

terça-feira, 4 de junho de 2013

Sou uma filha bastante fofa...

Faço coisas assim boas para o meu pai que faz hoje anos.. Bolinho brigadeiro... E sendo que o chocolate é uma das minhas perdições, vou hoje comer até me encher. Amanhã começa a aventura do ginásio por isso há que fazer uma estágio em grande* 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Xô aí pessimistas...

Tenho uma relação de amor ódio com pessoas pessimistas. Adoro-as porque me rio com as coisas absurdas que por vezes produzem os seus cérebros mórbidos. Odeio-as porque por vezes me apanham e me transformam em alguém igual a elas. Este fim de semana foi ouvi-las a fazerem narrativas espectaculares sobre o tempo. Eu, pessoa fofa que mal vê um raio de sol (desde janeiro a janeiro) anseia por praia, vesti logo no sábado um belo de um calçãozinho. No domingo, mais calor ainda, mais calção. E não era que elas se sentiam atraídas por mim? Era ouvi-las com um ar tão contente a dizer: "ah ah ah aproveita porque para a semana já não há mais calor...olha eu nem visto calções nem vestidos para depois não sentir tanto a diferença...." Como? Entramos numa lógica de viver na abstinência para não sentir a falta do pão? Nunca vou beber vinho porque amanhã posso não poder beber e assim não sinto tanto a falta... Ok. O mundo é vosso caros irmãos... E eu, continuo de calçõezinhos e só para vos tramar, uma vez que no próximo final de semana vais estar mais frescote aqui pelo Porto vou-me mandar para o Alentejo....






sexta-feira, 31 de maio de 2013

Saber onde parar

Nestes últimos dias andei quase ausente da minha vida pessoal. Passava por ela, dizia-lhe olá mas não nos falávamos muito. Éramos como que duas conhecidas que se evitam porque, embora simpatizem uma com a outra, não têm muitos assuntos para falar. Sentia-me muito pressionada porque tinha de fazer muitas coisas, sentia uma necessidade atroz de fazer o máximo mesmo que fosse em coisas que não me animavam particularmente. E o pior é que eu estava consciente desta falta de amor pelo que estava a fazer daí sentir que não o estava a fazer como devia. Sabendo que é um mal necessário para um futuro melhor obriguei-me até à exaustão. Nesse processo senti que ia ficando cada vez mais isolada. Era o tempo para os amigos que faltava, era o café prometido há semanas, eram os fim de semana em que embora o corpo estivesse presente nada mais estava. 

Não sou de fazer coisas pela metade, assim como não sou de as fazer com pouco amor. Mas, talvez pela primeira vez na minha vida, aprendi que crescer também é um bocadinho isto. Mas também é saber onde parar. Hoje inicio uma pausa consciente de que é necessária para recomeçar com um fôlego maior.Preciso de abrir a janela e respirar sob o prejuízo de ficar completamente "atrofiada" por um ar rarefeito. Vou aproveitar o sol, as pequenas coisas porque só assim as grandes fazem algum sentido.

Um bom fim de semana a todos*




terça-feira, 28 de maio de 2013

Oi? Como dizem? Não há o quê?

"O má notícia chegou na semana passada através do canal francês de meteorologia Meteo: este ano será um ano sem verão. Estamos prestes a sentir um dos verões mais frios e húmidos dos últimos 200 anos.

Segundo o relatório apresentado esta probabilidade acontecerá devido a um inverno longo que levou a um arrefecimento do mar e também à fraca atividade solar durante vários meses. Esta combinação poderá ter um efeito direto sobre o clima durante os meses do verão.
Algumas estimativas consideram que em 2013, no verão, as temperaturas poderão cair, em média, um a três graus na Península Ibérica. Também haverá precipitação.
Significa isto, de acordo com as previsões do canal Meteo que há 70% de probabilidades de que haja uma ausência completa de verão na Europa Ocidental.
Revelou ainda o Meteo que haverão períodos de calor mas serão de curta duração, com alterações do clima até final de agosto.
Assim os meses mais quentes não serão, como habitualmente, julho e agosto e haverá que esperar até setembro e outubro para desfrutar do calor."

Fonte: DN

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Estou bastante irritada com tudo isto, espero que não se note muito (a versão inicial do texto era muito pior)...

Vamos por partes. Há votações para um membro de um casal homossexual possa legalizar aquilo que muitas vezes faz durante anos sem que para tal seja necessário um papel. Há discussões sobre isso, há debates sobre isso, há votações sobre isso. OK. Há quem defenda que não deve ser permitido, coitadinhas das crianças que têm dois pais ou duas mães. Isso é definitivamente um grande problema. Permitir a uma criança crescer com amor e numa família feliz é muito difícil quando os adultos têm uma cabeça tão pequenina. Mas depois há pais que alugam filhos com deficiência para evitarem filas na Disney World. E mais, há famílias que as alugam, ensinando assim aos seus filhos o papel que um portador de deficiência tem na sociedade: com a sua scooter com dístico é quase um free pass para todos os sítios. Como diz uma mãe que usufruiu dos serviços: a minha família entrou num minuto e as outras demoraram mais de duas horas. Que esperta que tu és meu doce.  Mas isto não é problema nenhum comparado com a adopção por homossexuais. Estes pais é que devem poder adotar porque conseguiram apaixonar-se por uma criatura do sexo oposto tão aberrante quanto eles.  


quarta-feira, 15 de maio de 2013

Tenho de partilhar com alguém

Estou à espera para ter uma reunião num hospital. Ao meu lado, um senhor ri-se incessantemente para o telemóvel. Não, não estou no pavilhão de psiquiatria.

terça-feira, 14 de maio de 2013

É meter energia positiva cá para dentro que é disso que precisamos...



... juro que não falo do tempo siberiano que vem no fim de semana, juro que não falo da maldita incerteza acerca de quem é o agente duplo do governo em Scandal. Juro. 

segunda-feira, 13 de maio de 2013

O que eu queria mesmo...

... era uma máquina de tomar decisões. Uma que se colocassem lá todos os fatores envolvidos e ela decidisse qual a melhor opção a tomar. Uma coisa simples, já nem peço algoritmos muito elaborados, qualquer coisita que ponderasse custos e ganhos de forma limpa, sem os artefactos daquilo a que chamamos sentimentos. Depois da solução estar tomada nós não poderíamos mudar nada: era definitivo. Confesso que sou péssima a tomar decisões. Desde a roupa que vou vestir até à atividade do meu futuro. Quem vê de fora acha que não, acha que sou muito decidida e que já pensei nas coisas antes delas acontecerem. Erram na primeira parte. Sozinha, hesito várias vezes e mesmo depois de tomar as decisões tenho sempre alguns medos. Mas penso muito nas coisas, ai isso penso. Antes da decisão, durante, depois. O meu cérebro é uma máquina barulhenta e tantas vezes me apetece saber ligar o modo "deixa andar para ver no que vai dar". Mas não sei. Por muito que tente essa "doce despreocupação" é-me inatingível. Se alguém conhecer a máquina, que mo diga por favor...

Esta semana começamos assim... Uma boa semana a todos*

Descobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar, cada assunto em seu tempo, cada palavra em seu estilo, não era o prémio merecido de uma mente em ordem, mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim para ocultar a desordem de minha natureza. Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reação contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me importa o tempo alheio.

(Memórias de Minhas Putas Tristes - Pg. 74)
Gabriel García Márquez

terça-feira, 7 de maio de 2013

Numa pausa de Scandal...

Tenho muitos artigos para ler. Há um projeto a ser preparado daqui a nada e quando der por mim ainda não analisei metade dos artigos que queria. Mas depois há Scandal, essa intriga constante que me tem prendido ao ecrã de uma forma como já há muito não conseguiam. Se há coisas de que gosto nas séries é de não compreender logo tudo no início do episódio. Gosto das reviravoltas, de me sentir enganada, de me sentir curiosa e com vontade de ir a correr ver o próximo episódio. Sei que não devia, mas estou aqui já a começar a ver o segundo de hoje (o combinado com a minha curiosidade é um à hora de almoço)... Mas, se é que me entendem, estou na parte em que o Fitz (a.k.a presidente) levou um tiro. Não posso parar agora sob ameaça de não me conseguir concentrar em nada o resto da tarde...



segunda-feira, 6 de maio de 2013

Não sei dizer melhor...

Sou do Porto. Tirei o meu curso superior na Universidade do Porto. A queima foi também minha por 5 anos. Este ano já não foi e ainda bem. Não conseguiria brindar num palco que presenciou esta morte horrenda. Marlon morreu ali, num local onde pouco menos de 24horas depois uma multidão de pessoas bebeu, riu, cantou e dançou. Esperamos sempre que uma vida valha mais do que qualquer coisa. Apregoamos isto desde pequenos porque nos ensinam que assim é que deve ser. Cambada de hipócritas...  


segunda-feira, 29 de abril de 2013

A eterna procura


Durante a minha vida (ainda não muito longa mas o suficiente para a equivalência a um estágio), aprendi a procurar a felicidade em diferentes locais e de diferentes formas. Já a procurei em pessoas. Encontrei-a lá não raras vezes mas aquelas em que procurei e me decepcionei foram tão dolorosas que aprendi a não o fazer. Nenhuma pessoa consegue dar-nos a felicidade por si só. Ponto. Nós é que podemos ir buscá-la à nossa interação com essa pessoa enquanto sujeitos sempre ativos na construção que fazemos em conjunto. Esperar do outro a luta que nos dará os frutos não resulta. Também já procurei a felicidade em objetos. Nunca de forma muito pronunciada felizmente, mas em demasia para o que a minha racionalidade permitia. Os objetos fazem-nos felizes, claro que fazem. Mas é uma felicidade limitada no tempo e na intensidade de satisfação que nos traz. Desvanece em momentos chave que pedem as forças de uns braços que esses objetos não enrijecem. Tudo isto para vos dizer que embora ainda não tenha encontrado o caminho, a jogada certeira, o cavalo certo, tenho aprendido nestes últimos tempos alguns caminhos menos acidentados, alguns atalhos refrescantes e que me levam cada vez mais perto do que penso ser isso de “ser feliz”. Clichês à parte, esteve sempre ali: nos outros, apimentados pelos objetos mas sempre, sempre nas minhas mãos, em mim. 

*Salvaguarda-se o efeito que o atarax e outros que tais podem ter no meu discernimento e na minha propensão para a lamechisse. 



Uma boa semana para tod@s*

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Há sempre algum senão...

Doi-me a cabeça há mais de uma semana. Um dor relativamente fraca mas persistente, que se agrava à noite. O meu nariz não tem descanso com tanta coceira e qualquer piada relativamente ao consumo de materiais ilícitos também já foi usada com a minha pessoa. É a primavera minha gente... Essa que eu adoro, que eu venero, que eu aprecio até ao mais pequeno pormenor. É este amor corrosivo que me está a deixar assim....




segunda-feira, 22 de abril de 2013

Era o Sporting ter ganho e tínhamos um fim de semana ideal....



Outra questão: Porque é que no próximo fim de semana os primos da Sibéria nos vêm visitar? O Pedrocas deve trabalhar por turnos ao fim de semana, só pode.



quarta-feira, 17 de abril de 2013

Sempre em grande...

... a Sarocas. Quem estaria a fofa a tentar vender no funeral da Margaret Thatcher? "Venham ver os preços baratinhos, se levarem a rainha e o rei só pagam um"...






... a Gwyneth. Eleita pela revista Star como a elebridade mais odiada do mundo. Isso é que é ter amigos heim? O Castelo Branco é que não é considerado celebridade minha fofa (não tão fofa segundo a revista), senão o lugar era dele não te preocupes.





terça-feira, 16 de abril de 2013

És mais bonita do que o que pensas*

Achei este vídeo da Dove tão simples, tão bonito e ao mesmo tempo tão tocante.  É mesmo verdade, nós somos críticos atrozes de nós mesmos. E todos somos um bocadinho mais bonitos do que aquilo que pensamos, somos sim senhor.



segunda-feira, 15 de abril de 2013

Porquê?

Aquilo que nos distancia dos animais é a consciência, a racionalidade, a deliberação tendo em mente a memória de um passado e a antecipação de um futuro. É aquilo que torna o homem distinto que ao mesmo tempo o está a matar. 

Foi confirmada a terceira explosão em Boston. Alguém decidiu que hoje podia usar o que o distingue dos animais para ter atitudes que não pertencem ao mais sedento deles. Alguém decidiu que era deus daqueles destinos. Alguém envergonhou a raça a que pertenço. 





sexta-feira, 12 de abril de 2013

Eu quero duas coisas...

1. Sol. Muito sol. Carradas de sol. Sentir calor da pele, sentir suor (ok isto torna-se um pouco estranho, deve ser o desespero a falar por mim), sentir sede, muita sede e vontade de nadar em piscinas e no mar. Quero acordar de manhã com sol na janela, sentir vontade de me levantar e de vestir roupa fina,  de sair à noite para esplanadas à beira mar.

2. Que as pessoas parem de dizer com ar de desdém: "Para quem foi para a praia nem estás muito morena". Pessoas, à parte de todas as explicações que poderia dar relativamente aos efeitos nocivos do sol para a pele, espero que compreendam que não vou para a praia com o objetivo de ficar morena. Para isso ficava no jardim de minha casa que no pico do verão escalda que só visto. Agora mais a sério, preocupa-me um pouco esta ideia. Admito que um corpo dourado fica mais bonito, com um aspeto mais saudável. Porém, entendam que isto também é possível com a aplicação de protetores solares. Não se metam em bronzeadores que mais parecem óleo de fritar batatas fritas. A sério, o moreno fica mais forte mas sai muito mais depressa e a pele fica com um aspeto mais rugoso. Eu uso sempre protetor com índice superior a 30 e mesmo assim por vezes tenho sustos. 

Resumindo: sol vem para a minha beirinha que eu sou muito ajuizada e sei bem como lidar contigo!  




segunda-feira, 8 de abril de 2013

Hoje foi dia da passeio... Mas só para ver...

Hoje foi dia de passeio... Os guias levaram-nos a uma joalharia e a uma fabrica de peles. Agora os preços, ai os preços minha gente... Mas gostei de ver... Mesmo que me tenha ficado por isso.











sexta-feira, 5 de abril de 2013

Por aqui vai-se andando...

O tempo, contrariamente ao que se previa, esta ótimo. Tenho aproveitado para alimentar o corpinho com vitamina D, para nadar na agua da piscina (ainda frescota) e para encher a barriguita com doces (a comida em si não me prende muito e não comer carne neste pais limita-nos um bocadinho as opções). Conclusão: vou chegar ai com um quilitos a mais mas também mais morenaça*



quinta-feira, 4 de abril de 2013

Pequenos pedaços de grandes momentos

E o destino foi Antalya na Turquia. Uma viagem há muito combinada, um descanso muito ansiado. Tudo se tem resumido a descanso, a sol e a dolce fair niente. É muita mulher tapada, é muito homem espantado com uns simples calções, é uma cultura que não aprecio muito. Mas o calorzinho compensa... Vou ver se mando um pouquinho para aí sin?

quarta-feira, 3 de abril de 2013

terça-feira, 2 de abril de 2013

Os apertos...

Desde muito pequena que a ansiedade me prega partidas valentes. Raramente tenho a consciência da sua presença: não sou de deixar de dormir nem comer, não me queixo de não conseguir fazer as coisas. No entanto, o meu corpo, esse matreiro constituído por um sem fim de células que se julgam sobredotadas, acaba por perceber primeiro. Lembro-me de já ter experimentado de tudo: o cair do cabelo, os eczemas capilares, as crises de asma, as gastroenteritis...Mas agora, agora surgiu um dado novo, um maravilhoso novo sinal luminoso que o meu corpo envia para me lembrar que está na horinha de travar nas descidas: os apertos no peito. Sei que é coisa banal nestas andanças mas a mim aflige-me um pouco. Começa a parecer uma crise de asma e continua como se de um ataque de pânico se tratasse. É chato, persistente e mói. Pior, é que não sabemos muito bem o que fazer para amenizar por estes lados. Não pensar nas coisas é pior, já devem ter percebido que tenho uma mente prima das pessoas que têm perturbação obsessivo compulsiva e quanto mais tento não pensar mais as coisas me saltitam na mente. Distrair, pelos mesmos motivos, não resulta. 

Alguém por aí a quem a maldita chateie? Se sim, o que lhe fazem? Os meus anseios mais desestruturantes agradecem muito qualquer ajuda*

quinta-feira, 28 de março de 2013

Os venenos mais fortes...

Hoje fui comprar um perfume. Quando comecei a pedir as opções, a funcionária da loja mostrou um ar de pânico. A cada um deles o ar ia-se agravando e ela quase que me pedia para eu parar de lhe causar aquela dor. Dizia ela que quase ninguém pedia aqueles perfumes. Dizia ela que era tão fortes que a maioria não suportava o cheiro. Saí de lá a sentir-me uma aberração no que toca a cultura perfumistica. Mas também saí de lá a perceber a Clarice. É assim mesmo que eu sou. E não, não é só nos perfumes.



"Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… 
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. 
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: - E daí? Eu adoro voar! 
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. 
Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração. 
Não me façam ser quem não sou. 
Não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente. 
Não sei amar pela metade. 
Não sei viver de mentira. 
Não sei voar de pés no chão. 
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para sempre." 

Clarice Lispector


Voltando aos perfumes, partilho o meu Top 3: